quinta-feira, 4 de junho de 2015
terça-feira, 2 de junho de 2015
A VERDADE POR TRÁS DA HISTÓRIA
REI SOL - LUÍS XIV
O grande rei Luís XIV, autointitulado Rei Sol, teve uma vida
muito agitada e digamos excêntrica, em sua vida amorosa teve dezesseis amantes,
seis filhos legítimos, dezesseis filhos bastardos e mais de trinta filhos não
reconhecidos.
Mas não foi somente por sua vida amorosa agitada e seu autoritarismo que o Rei
Sol ficou conhecido. Luís XIV também ficou conhecido pelas inúmeras doenças
contraídas, tais como: escarlatina e sarampo quando criança; blenorragia
(gonorreia) e sarna quando adolescente; febre tifoide, fortes enxaquecas, dores
no estômago, crise de gota e fístula anorretal quando adulto. Não bastaram as
mais variadas doenças, ele ainda tinha uma péssima saúde bucal, com inúmeros dentes
estragados e com um único dente superior.
Luís XIV morreu em 1715 devido às gangrenas de sua perna, vários
historiadores acreditam que ele não tenha tomado mais de cinco banhos completos
durante seus 77 anos de reinado.
Os franceses eram bons em disfarçarem odores e falta de higiene,
entre os métodos destacam-se: os banhos secos (várias trocas de roupas durante
o dia) e a utilização dos mais variados perfumes e ervas.
Algumas pessoas ainda admiram a imagem de Luís XIV, como um rei
forte, robusto, detentor de um poder extraordinário para governar, um rei
brilhante como o Sol e Divino como Deus, porém, o que muitos não conhecem, é A
Verdade Por Trás da História.
domingo, 10 de maio de 2015
A VERDADE POR TRÁS DA HISTÓRIA
NAPOLEÃO BONAPARTE
Que Napoleão Bonaparte, foi uma figura militar e estrategista
excepcional todos sabem, o que poucos conhecem são as verdades por trás de sua história.
Apesar de Napoleão ter se tornado tenente aos 16 anos, ele não tinha
muito jeito com mulheres. Quando jovem, ele era magricela, de cabelos
engordurados e de uniforme sempre amassado, atraia poucas mulheres. Foi
apelidado de Gato de Botas, devido suas botas negras e sujas, e suas pernas finas e
curtas.
Casou-se aos 26 anos com Josefina, uma nobre viúva de um visconde, que
adorava esbanjar a fortuna de Bonaparte e de trai-lo frequentemente, após anos de
constantes traições, Napoleão revoltou-se e tornou-se um tremendo mulherengo.
Outro fato inusitado que o Imperador gostava de fazer era comer com as
mãos, e adorava comer pratos banhados em gordura, geralmente seu café da manhã, era
repleto de ovos fritos com azeitonas e pimenta.
Mas isso não é tudo Napoleão Bonaparte era considerado racista e também conhecido
como o “anticristo”. Napoleão morreu em
5 de maio de 1821, na Ilha de Santa Helena. De acordo com historiadores, seu
corpo passou por uma autópsia e o procedimento revelou que ele morrera de
câncer no estômago, talvez um dos motivos para que ele apareça frequentemente em
imagens com mão, por dentro do casaco.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
A HISTÓRIA DO CARNAVAL
A
HISTÓRIA DO CARNAVAL
Foto:Carmen Miranda
Quando falamos em carnaval, logo
associamos essa festividade cultura brasileira, devido à grandiosidade de
nossas comemorações. Porém, a história do Carnaval brasileiro é algo recente no
referencial histórico, um dos primeiros relatos sobre o Carnaval vem da Roma
Antiga. Para homenagear o Deus Saturno, os romanos criaram uma festividade
intitulada Saturnais, durante as comemorações escolas eram fechadas, escravos
eram soltos, mulheres e homens desfilavam nus em carruagens, chamadas carrum navalis. Acredita-se que a partir
do nome dado as carruagens romanas surgiu a expressão Carnaval.
Por algum tempo a Igreja Católica
foi contra as festividades, pois, incitava o paganismo. Somente em 590 d.C. que
a Igreja decidiu reconhecer os festejos, porém, no dia seguinte deveria ser
dedicado ao arrependimento dos pecados, no caso esse dia era a Quarta-Feira de
Cinzas.
Com o passar dos séculos o
Carnaval foi perdendo sua identidade mística e religiosa, tornando-se uma época
para expressar criticas artísticas ao poder dos (nobres e burgueses).
A história do Carnaval brasileiro
tem inicio no ano de 1855, um grupo de intelectuais do Rio de Janeiro, criou um
bloco, chamado Congresso das Sumidades Carnavalescas. Esse grupo pediu
autorização e convidou para que a Família Real assistisse o desfile, D. Pedro
II não hesitou em aceitar.
A partir de então, foi questão de
tempo para as festividades caírem no gosto do povo brasileiro, difundindo assim
com as diferentes culturas, como o entrudo português, onde foliões saiam
molhando um ao outro, o samba de origem africana, assim como as fantasias e
lendas das mais variadas regiões do Brasil e do mundo.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
A verdade por trás da História
A FAMÍLIA REAL E A MODA DAS PERUCAS
Foto de Marieta Severo interpretando Carlota Joaquina
A Família Real Portuguesa
chegou ao Brasil lançando moda, com seus belos turbantes e perucas. Carlota Joaquina,
suas filhas, assim como algumas damas da corte desembarcaram na colônia utilizando
diversos acessórios capilares. Foi questão de dias, para ditarem a nova moda da
colônia. O que as mulheres da época não imaginavam, é que isso não passava de
uma desculpa, e que as mulheres da Família Real, assim como suas cortesãs
rasparam as cabeças devido a uma infestação de piolho que contraíram durante a viagem.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
A INFLUÊNCIA DA REFORMA PROTESTANTE NA ORIGEM DO CAPITALISMO
A INFLUÊNCIA DA REFORMA PROTESTANTE
NA ORIGEM DO CAPITALISMO
A Reforma Protestante
influenciou os diferentes setores da sociedade atual, especialmente o setor econômico,
através da fixação do acumulo de capital. Através desta reforma adquirimos
maior liberdade de expressão, liberdade religiosa e econômica, em contra
partida caímos nas garras do sistema consumista predatório, herança que teve
origem no sistema capitalista.
FIGURA: Igreja X Capitalismo
FONTE: http://www.primeirosesbocos.com.br/2014/05/vamos-falar-sobre-dinheiro-igreja-e.html
A
Reforma Protestante teve como principal idealizador, o até então padre alemão
Martinho Lutero, insatisfeito com as atitudes e dogmas católicos começou a
contestar as orientações da Igreja. Então na data de 31 de outubro de 1517, Lutero
inicia a reforma ao fixar na porta da Igreja de Wittemberg, 95 teses,
das quais criticava severamente os abusos cometidos pela Igreja Católica, tais
como: cobrança de indulgencias e impostos cobrados por serviços prestados a
comunidade. Após a divisão religiosa cristã, a Igreja ficou dividida entre
católicos e protestantes, dando inicio a uma grande disputa de Reforma e
Contra-Reforma.
Com
a propagação do protestantismo e a revisão do modo vida dos religiosos, o
capitalismo ensaiava dar os primeiros passos, especialmente na Europa do Norte sob
a influência do religioso protestante, João Calvino.
Ao
contrário dos católicos, os protestantes não condenavam o acumulo de capital,
apesar de pregarem a ajuda aos mais necessitados eles condenavam o voto de
pobreza, imposto pela Igreja Católica. Segundo o filósofo alemão Marx Weber, em
sua obra A Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo: “devemos
provisoriamente, utilizar a expressão espirito do capitalismo para que a
atitude que se esforça sistematicamente para o lucro, para sua própria causa da
maneira”.
Weber
ainda afirma que a devoção religiosa muitas vezes está acompanhada de uma
rejeição dos assuntos mundanos, especialmente na busca de riquezas e bens.
Entretanto com a consolidação do protestantismo, houve um desprendimento do
voto de pobreza e das gordas doações cedidas em troca de lugares ao céu ou remissões
dos pecados, impulsionando o crescimento do acumulo de riquezas.
Não
podemos discordar que o desprendimento do protestantismo foi favorável para o
crescimento econômico e tecnológico do mundo. Porém, em sua obra Weber lamenta
e afirma que o capitalismo de certa maneira levou o homem a uma forma de
servidão involuntária, em uma vida mecanizada. Desencadeando uma série de
agravantes sociais, tais como: êxodo rural, fome, doenças, desemprego,
desigualdade social, entre outros.
REFERÊNCIA
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do
capitalismo. São Paulo: Ed. Pioneira, 1967.
WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do
capitalismo. São Paulo: Ed. Companhia das Letras (Trad. de José Marcos
Mariani de Macedo), 2004.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
CURIOSIDADES - D. João VI
A verdade por trás da História...
Que D. JoãoVI, era beberão e comilão, a maioria das pessoas
sabem. O que muitos não sabem é ele tinha várias fobias entre elas; medo de
trovões, de siris e caranguejos, inclusive durante a sua estadia no Rio de
Janeiro, o monarca contraiu uma flor que brotava entre os meios seus, no caso
uma doença venérea. Entre seu tratamento estavam os banhos de mar para conter o
avanço da doença. Devido sua fobia, Dom João era banhado em uma tina (banheira) a beira do
mar por escravos.
Um breve histórico da Ponte Hercílio Luz
FIGURA: Ponte Hercílio Luz
FONTE: http://oap.eng.br/portfolio_ibusiness/monitoramento-ambiental-da-ponte-hercilio-luz/
A Ponte Hercílio
Luz está localizada em Florianópolis – SC, foi construída com o
objetivo de ligar a ilha de Santa Catarina com a parte continental do estado, é uma das maiores pontes pênseis do mundo e a
maior do Brasil,
ela possui 821 metros de comprimento e sua construção foi iniciada em 14
de novembro de 1922 e inaugurada em 13 de maio de 1926.
O grande
idealizador da obra foi o governador Hercílio Luz e o projeto de execução era
de autoria dos estadunidenses Robinson e Steinmam. A ponte iria chamar-se Ponte
da Independência, mas devido à morte do governador dias depois do anúncio da
construção, passou a se chamar Ponte Hercílio Luz. A
inauguração da ponte Hercílio Luz, ocorreu no dia 13 de maio de 1926, e o custo final da
obra atingiu 14 milhões 478 mil 107 contos e 479 réis.
No ano de 1982, a Ponte Hercílio Luz
foi fechada para o transito de automóveis, tornando cartão postal da cidade. Entre os
anos de 1988 a 1991, foi reaberta para o tráfego de pedestres, bicicletas,
motocicletas, mais tarde voltou a ser interditada e tornou-se patrimônio
histórico e artístico.
Após muita
discussão sobre a restauração da ponte, em 2005, o Governo Federal, Governo do
Estadual e a Prefeitura de Florianópolis assinaram o contrato que daria inicio restauração,
com prazo máximo de sete anos. Mas a burocracia, aliada à mudança no governo do
estado, fez com que as obras atrasassem.
O novo prazo
de entrega da restauração da Ponte Hercílio Luz era para 2013. Mas, entra
empresa, sai empresa e nada de restauração, lamentavelmente a novela continua e
sem uma expectativa de final feliz, pois, atualmente novas empreiteiras rescindiram os contratos de restauração.
Você Sabia!
Apesar das várias obras rodoviárias elaboradas no governo Hercílio Luz, ele
costumava visitar os municípios vizinhos montado a cavalo.
Com a Revolução de 1930, para conter o avanço dos getulistas foram
retiradas as tabuas da cabeceira da Ponte Hercílio Luz, para que não
conseguissem tomar a capital.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Êxodo Rural
O ÊXODO RURAL E O ENSINO DA
GEOGRAFIA
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma
taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a
porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para
93,6%.Com base nesses dados o Êxodo Rural torna-se um tema muito importante não
somente na economia, mas também discussão do meio espacial e social,
especialmente para os jovens que vivem no meio rural. Por esse e outros motivos
à escola assume um papel importante no estudo, na contextualização e
principalmente na construção de uma criticidade, através de suas abordagens
pedagógicas.
O
êxodo rural é caracterizado pela intensa migração de habitantes de uma
determinada região para outra do país, estado ou cidade. Esse fluxo migratório
na maioria das vezes é ocasionado pelas diversas dificuldades enfrentadas na
região rural, tais como: desvalorização do agricultor e falta de acesso a
melhores condições de vida, trabalho, saúde, escola e transporte.
Dentre
as principais causas do êxodo rural, podemos citar:
ü A mecanização no processo de agricultura
e a substituição da mão de obra por máquinas perante a modernização do campo.
ü A capitalização/ industrialização, fator
determinante para essa transição do campo/cidade. Através das fábricas e
empresas aumenta a oferta de trabalho, atraindo os moradores do campo a
buscarem melhoria condições de vida.
O Êxodo
Rural no Brasil começou a ganhar força a partir dos anos 60, através da
abertura econômica e da implantação das multinacionais na região sudeste. Com
essa crescente oferta de empregos, houve um crescimento acentuado no fluxo
migratório, vindo da região nordeste e se instalando na região sudeste,
especialmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
Com esse
processo migratório surgiram os diversos agravantes sociais presentes
atualmente em nossa sociedade, como: desemprego, poluição, doenças, miséria,
crescimento desordenado, desigualdade social entre outros.
Hoje dos jovens que vivem no meio rural,
são poucos os que expressão interesse em continuarem em sua região de origem,
pois, grande parte desses jovens associam o meio rural diretamente com a
desvalorização do meio agrícola. Por esse motivo, a grande maioria dos jovens
ao completarem a maioridade ou até mesmo antes tende a buscar melhores
condições de vida, de trabalho e de ensino no meio urbano.
Nos últimos anos são vários os países que
vem sofrendo com as consequências do Êxodo Rural e das Migrações, especialmente
países capitalistas. Muitos desses adotaram políticas de incentivo para conter
a chamada desertificação rural, com foi o caso da França.
Por outro lado, o investimento brasileiro em políticas de
incentivo a permanência no meio rural ainda é defasado e nas últimas décadas
temos sofrido com as diversas migrações regionais e inter-regionais.
Principalmente na disciplina de Geografia, o Êxodo Rural vem
tornando-se comum, dentro dos debates de sala de aula, devido ao processo de
globalização e os constantes fluxos migratórios. Porém, os professores em
algumas situações encontram dificuldade de manter a neutralidade referente ao
assunto, principalmente quando vivem dentro do contexto.
O professor tem como função criar um senso crítico no
aluno, ofertar suporte para que esse crie uma consciência da realidade do meio
rural e urbano e das diferentes situações que esse vivenciará ao longo da vida.
Cabe a todos, repensarmos a influencia de palavras e nossas ações, principalmente
quando vivenciamos essa situação tão de perto como é o caso de meu município.
Atualmente o Êxodo Rural tem ganhado números
alarmantes, estima-se que esses números tendem a crescer, como podemos
visualizar no gráfico abaixo.
FIGURA: Gráfico E.M. Anitápolis
FONTE: Arquivo Pessoal
Essa pesquisa foi aplicada com jovens que
frequentam ou frequentaram o Ensino Médio no município de Anitápolis durante o
ano letivo de 2014. As principais razões que influenciaram esse processo
migratório, são: falta de acesso a Educação Superior nas mais diversas áreas,
falta de mercado de trabalho e por fim falta de serviços básicos e
principalmente cultura e lazer.
Já passou da hora de nossos governantes
pensarem mais a frente, refletirem sobre o futuro de nossos municípios, estados
e até mesmo nossas vidas. E isso deve ser uma ação em conjunto entre órgãos
federal, estaduais e municipais, pois, nos passos que caminhamos, será questão
de décadas para enfrentarmos um colapso mundial por falta de alimento.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
ARTIGO SOBRE A REGIÃO SUL DO BRASIL
REGIÃO SUL DO BRASIL
José Carlos Borges
Prof. Carlos Claudino
Centro Universitário Leonardo da Vinci -
UNIASSELVI
Geografia (GED 0113)
– Prática do Módulo V
01/07/14
RESUMO
A Região Sul do Brasil é a menor região do país tem sua formação
através dos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, possui uma extensão
territorial de 576.409,6 Km² e uma densidade demográfica de 47,5 habitantes por
Km². Apresenta um dos melhores IDH do país, com baixas taxas de analfabetismo e
mortalidade. O clima predominante é o clima temperado, responsável pelas baixas
temperaturas registradas no inverno, com ocorrências de geadas e neve
especialmente nas serras gaúcha e catarinense. A principal área econômica da
região é o setor de serviços e o industrial, com um destaque no metalúrgico,
automobilístico e têxtil. A agricultura por sua vez ocupa um setor de destaque
na economia não somente da região, mas sim do país, pois cerca de mais da
metade dos grãos brasileiros são produzidos na região, por fim o Sul é responsável
por 16,6% do (PIB) Produto Interno Bruto do nosso país.
Palavras-chave: Região Sul. Características Físicas. Economia.
1 INTRODUÇÃO
A Região Sul do Brasil
foi uma das ultimas a ser colonizada, o processo de reconhecimento e
colonização dos europeus foi tardio e lento. Somente no fim do século XVII,
através das Missões Jesuítas e das Expedições Bandeirantes que iniciou o
processo de desbravamento e colonização do Sul do país.
Os bandeirantes vicentistas através de suas expedições encontraram na
região uma área rica em pastagem, portos naturais e mão de obra indígena. Esses
fatores influenciaram diretamente na criação dos primeiros povoados da Região
Sul, entre eles: São Francisco do Sul-SC (1658), Curitiba- PR (1693), Rio
Grande RS (1737). Assim como os Bandeirantes, os Jesuítas através de suas
doutrinas catequizadoras influenciaram na criação dos povoados das Sete
Missões, como as primeiras cidades de São Nicolau (1626) e São Borgia (1682)
ambas do estado do Rio Grande do Sul.
Apesar da influencia direta dos Jesuítas, Bandeirantes e mais tarde dos
Tropeiros, a Região Sul foi povoar-se de modo intensivo somente no século XVIII,
através dos primeiros imigrantes.
2 CARACTERÍSTICA FÍSICA DA REGIÃO SUL
A
Região Sul é a menor região do nosso país, é formada pelos estados do Paraná, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina, possui uma área equivalente 6,76% do território
nacional, com 575.316 Km² e uma população de 27.327.000 habitantes, segunda
estimativa do IBGE 2007.
O
Sul apresenta os melhores indicadores sociais do país, com as menores taxas de
mortalidade infantil e analfabetismo, os melhores indicadores de saúde, a
segunda maior renda per capita do país, além disso, é responsável por 16,6% do
(PIB) Produto Interno Bruto.
2.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICA
DO ESTADO DO PARANÁ
A identidade cultural paranaense foi fortemente
influenciada pelos imigrantes alemães, italianos, poloneses, ucranianos e
holandeses, que deixaram sua marca nos costumes, culinária e linguajar local.
O
estado do Paraná possui uma extensão territorial 199.316,694 Km², com uma
população média de 10.444.526 habitantes e uma densidade demográfica de 52,4
habitantes por Km². Sua capital é Curitiba e ocupa a 6ª posição no IDH nacional
(0,820).
2.2 CARACTERÍSTICAS FÍSICA
DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Santa
Catarina localiza-se entre os estados do Rio Grande do Sul e Paraná, possui uma
extensão territorial de 95.703,487 Km² e uma densidade demográfica de 65,3
habitantes por Km², sua capital é Florianópolis, nome dado em homenagem a
Floriano Peixoto. Possui uma população de 6.248.436 habitantes e uma população
urbana de 84%, segundo dados do IBGE (2007).
Entre suas influencias culturais podemos destacar a predominância
dos colonos italianos e alemães, que influenciaram diretamente nos costumes,
arquitetura e culinária do estado. Outra cultura muito importante da Região Sul, é a açoriana, que influenciou
diretamente na cultura da capital Florianópolis e arredores, através de sua cultura
pesqueira e costumes típicos tais como: boi de mamão, terno de reis, pau de
fita entre outros.
2.3 CARACTERÍSTICAS FÍSICA DO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
O estado do Rio Grande do Sul possui uma área territorial
de 268.781,896 Km², com uma densidade demográfica de 39,8 habitantes por Km², a
capital é Porto Alegre e sua população total é de 10.693.929 habitantes,
segundo o IBGE 2007.
Grande parte da herança cultural dos gaúchos é oriunda
dos imigrantes alemães, italianos, espanhóis, portugueses e países platinos,
que difundiram seus costumes pela região, tais como: a bombacha, o poncho,
chimarrão e churrasco.
3 ECONOMIA SULISTA
A primeira atividade econômica da Região Sul a ser
implantada foi à pecuária, surgiu a partir do século XVIII, para colonizar e
conter o avanço dos espanhóis. Mais tarde o produto que era extraído desde o
século XVII, a erva-mate, torna-se uma importante economia na Região Sul, e ao
longo do século seguinte, inicia o cultivo e extração do produto em larga
escala.
Outro produto muito importante dentro da economia sulista
foi o café, produto implantado somente na segunda metade do século XIX, por
agricultores mineiros e paulista. Atualmente o estado do Paraná é responsável
por 0,25% da safra cafeeira nacional, o quinto maior produtor do país. Já o
setor industrial teve um crescimento com a chegada dos europeus que iniciaram
um processo precoce de industrialização, através dos empreendimentos familiares
e intensificação do comércio, com isso surgem empresas, como: Hering, Sadia,
Havan entre outras.
3.1 AGROPECUÁRIA
Segundo dados do IBGE-2005, o estado do Paraná é
responsável por 12,1% da produção agrícola nacional, o Rio Grande do Sul 9,4% e
Santa Catarina 4,1%, números surpreendentes, se levarmos em conta a quantidade
de estados e a proporções das demais regiões. Vejamos a tabela a seguir.
PRINCIPAIS PRODUTOS AGROPECUÁRIOS DOS ESTADOS DA
REGIÃO SUL- 2005
|
|
ESTADOS
|
LUGAR
NA PRODUÇÃO NACIONAL
|
PARANÁ
|
1º Milho,
trigo, aveia, aves.
2º
Cana-de- açúcar, soja, feijão.
3º Fumo,
mandioca, batata, maçã, suínos.
4º Laranja.
5º Café.
6º Cebola,
ovinos.
9º
Bovinos.
|
SANTA
CATARINA
|
1º Cebola,
maçã, suínos.
2º Fumo,
aves.
3º Arroz,
aveia.
5º Trigo.
6º Milho.
7º Batata,
feijão.
13º
Bovinos.
|
RIO
GRANDE DO SUL
|
1ºArroz,
fumo, ovinos, trigo.
2º Aveia,
Maçã, suínos.
3º Aves.
4º Batata,
cebola.
5º
Laranja.
6º
Bovinos, mandioca, soja.
8º Milho.
|
FIGURA
2: Produção Agrícola Municipal 2005.
FONTE: IBGE- 2006, 2007.
Resultado Preliminar.
Ao alisarmos a tabela anterior podemos destacar a
importância do setor agropecuário da Região Sul na arrecadação nacional, somos
os maiores produtores de grãos e cortes, e estamos entre os primeiros com uma
infinidade de produtos agropecuários.
Apesar de possuirmos solos muito férteis de origem
basáltica, nossa área de produção é reduzida em comparação as demais regiões,
como a Região Norte que possui uma área 3.869.637,9 Km², quase nove vezes maior
que a Região Sul.
3.2 INDÚSTRIA E TECNOLOGIA
O maior centro industrial da Região Sul é área
metropolitana de Porto Alegre (RS), que conta indústrias alimentícias, de
fiação e tecelagem, produtos minerais não metálicos, siderúrgicas, eletrônicas,
químicas, couro e bebidas. Entre as
diversas indústrias das Regiões podemos destacar a General Motors instalada
desde 2000.
A capital do estado do Paraná, Curitiba é segundo maior
centro industrial do Sul, com destaque através de suas montadoras, tais como:
Audi, Volkswagen, Chrysler e Renault.
No entanto o estado de Santa Catarina, o maior centro industrial
não se localiza na capital como os demais estados sulistas, essa posição cabe
ao município mais populoso do estado, Joinville, importante polo industrial de
metal-mecânico, químico, plástico e têxtil, o centro industrial mais dinâmico
da Região Sul.
Atualmente o estado catarinense com o mais importante
parque têxtil do país, e destaca-se no setor alimentício de processamento de
suínos e aves. Além disso, conta com uma zona portuária arrebatadora, através
dos portos de Itajaí, Imbituba e São Francisco do Sul.
3.3 PRODUÇÃO MINERAL E
COMÉRCIO
O
principal produto mineral do Sul é o carvão, muito utilizado em usinas
termelétricas locais e na indústria de cimento, cerâmica e papel, Rio Grande do
Sul é responsável por 89% das reservas enquanto retém Santa Catarina 11% da
extração.
A
posição geográfica da Região Sul, favorece o comércio através de suas
proximidades com os Mercados Platinos e o Mercosul. Apesar do Sul não dispor de
infraestrutura necessária para o escoamento de produção, ele é responsável por
exportação variada de carnes de frango e suínos, aparelhos mecânicos e
elétricos, refrigeradores, adubos, fertilizantes e tratores.
3.4 TURISMO
A Região Sul possui um potencial turístico muito grande,
através de uma infinidade de lindas paisagens e obras arquitetônicas
diversificadas. Uma região que pode oferecer um turismo litorâneo com lindas
praias, especialmente no estado catarinense e um turismo rural e ecológico
através de lindas pousadas e baixas temperaturas com presença de geada e neve, como
podemos encontrar nas serras gaúcha e catarinense.
Outra região muito visitada por turistas de todo o mundo é
as Cataratas do Parque Iguaçu, localizado na cidade de Foz do Iguaçu no estado
do Paraná, suas quedas d’agua formam um semicírculo com 2.700 metros de largura
e cai a uma altura de 72 metros.
4 CLIMA, RELEVO E VEGETAÇÃO
O
clima da Região Sul é subtropical, com incidência de geadas e até mesmo neva em
algumas cidades, como a Serra Gaúcha e Catarinense. Muitas vezes os ventos que
atingem o Sul do país costumam interferir no clima. Esses ventos durante o
verão recebem o nome de ventos alísios geralmente são ventos sudeste. Já no
inverno, os ventos recebem o nome de minuano ou pampeiro e surgem de massas de
ar do Polo Sul.
O
Sul do Brasil localiza-se abaixo do trópico de Capricórnio e pertence a uma
zona temperada com uma temperatura média entre 14º e 22ºC. Nas localidades com
clima menos intenso, a vegetação predominante são as florestas de araucárias,
mas também se encontram pradarias e campos naturais, conhecidos como pampas.
As
florestas da região sul podem ser divididas em: Floresta Atlântica, Floresta de
Araucárias e a Floresta da Bacia do Paraná-Uruguai. A Floresta Atlântica na
Região Sul estende-se do Rio Grande do Sul a Santa Catarina, as Florestas de
Araucárias podem ser encontradas no interior dos estados e a Floresta do
Uruguai se encontra próxima as margens do Rio Paraná.
A
Floresta de Araucárias é muito comum no Planalto Meridional, esse tipo de
vegetação se tornou escassa com o grande uso da terra para extrativismo e
agropecuária, essa vegetação é aciculifoliada com madeira do tipo que é usada
nas fábricas de papel e papelão. São encontradas principalmente na região sul
com pouca incidência de flores nessa localidade.
As Pradarias
são vegetações com clima subtropical, recebem influências da massa polar atlântica,
é uma área localizada na região dos Pampas, onde se encontram criações bovinas
e utilização da agricultura.
O relevo dessa região é bem diversificado e possui
planícies, depressões e planaltos. O local mais alto se encontra no Paraná, o
Pico Paraná, com cerca de 1922 metros de altitude. A divisão do Planalto é
efetuada da seguinte forma:
Ø Planalto Meridional: Abrange
grande parte da região com o solo recoberto por arenito e basalto.
Ø Planalto Atlântico: Esse
tipo de planalto pode ser encontrado nos estados de Santa Catarina e Paraná e
também recebe o nome de cristalino.
Referente
à hidrografia, a Região Sul é formadas pelas bacias hidrográficas do Uruguai,
do Paraná e do Atlântico Sul. Os rios que mais se destacam são os rios Jacuí
(RS), Itajaí (SC), Iguaçu (PR), Paraná (onde foi construída a hidrelétrica de
Itaipu) e o rio Uruguai (RS). Grande parte desses rios são utilizados para
irrigar terras para agricultura, gerar energia, abastecer as cidades e para
navegação.
5 PROBLEMAS AMBIENTAIS
A
Região Sul apesar de ser uma área territorial menor num comparativo com as
demais regiões do Brasil apresenta vários problemas ambientais, entre eles podemos
destacar: a ação do homem com devastações de áreas de preservação, desmatamento
e queimadas, e alguns eventos naturais
que vem tornando-se comum em nosso cotidiano.
5.1 ÁREAS DE PROTEÇÃO
AMBIENTAL X HOMEM
Santa Catarina possui 15 Unidades de Conservação
federais, nove estaduais, 22 Reservas Particulares do Patrimônio Natural e
inúmeras áreas municipais e privadas, todas importantes para proteger e
restaurar os ecossistemas naturais.
Porém as áreas de preservação ambiental são assuntos
presentes nas discussões ambientais da Região Sul, tanto no que refere à
exploração do solo quanto da cobertura vegetal e recursos hídricos.
Há
muito a se fazer, porem quase nada é feito para conter o crescente avanço das
áreas de degradação, não bastasse isso, ainda temos as discussões em torno do
código florestal, como o catarinense que foi reduzido a área de proteção em
comparação ao código nacional.
5.2 TORNADOS
Outro problema natural que vem tornando-se frequente no
Sul do Brasil são os tornados, o perímetro compreendido pelos estados da Região
Sul e o norte da Argentina e Paraguai é a segunda maior área de incidências de
tornados do mundo, perdendo somente para as planícies centrais dos Estados
Unidos.
Segundo o pesquisador Harold Brooks; “As condições
climáticas geradas pelo choque de massas de ar frio da Patagônia com os ventos
tropicais da Amazônia propiciam a ocorrências de tornados”. Outro fator que
influencia no surgimento desse fenômeno é a geografia e topografia da região,
através de corredores naturais com longos planaltos e vales.
De acordo com Daniel Candido no que diz respeito às
cidades da Região Sul e Sudeste referente aos tornados. “De 1990 a 2010,
ocorreram 220 em todo o país. Por volta de 70% deles atingiram cidades de Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo”.
5.3 ARENIZAÇÃO
Entre os problemas ambientais do Sul do Brasil um assunto
que deve levar em consideração é a arenização no estado do Rio Grande do Sul.
Esse processo também é conhecido de modo popular, como desertificação. Porém
durante a Conferência da Nairóbi em 1977, definiu-se desertificação como: a
diminuição ou a destruição de potencial biológico da Terra que poderá
desembocar, em definitivo, em condições tipo desértico, por esse motivo somente
o Nordeste do Brasil se enquadra nessa definição.
Nesse sentido o Rio Grande do Sul não é uma região
afetada pela desertificação, as razões são claras, o estado é uma região de
clima subtropical e com precipitações médias de 1 400 mm anuais, por esse
motivo não pode sofrer com o processo de desertificação.
A formação dos areais em grande alastra-se devido à ação
do homem, com a retirada da cobertura do solo para a prática da agricultura e
plantio de pastagens, através desse processo o sol de composição arenosa fica
vulnerável aos processos de erosão tanto hídricos quanto eólicos.
Com as chuvas o processo acelera, o solo arenoso de
regiões planálticas é transportado através da erosão criando ravinas e
voçorocas, depositando os sedimentos em regiões menos elevadas, assim vento
completa esse processo criando dunas ao longo do território. Nos dias atuais
essas manchas de arenização atingem aproximadamente 400 mil hectares.
6 CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A
Região Sul do Brasil é a menor área territorial do país, apesar desse fator
desfavorável em relação às demais regiões, possuímos indicadores sociais e
econômicos ótimos. Nosso IDH é um melhores do país, com baixas taxas de
analfabetismo e mortalidade, e ótimos índices no eixo saúde e educação.
O
Sul também é responsável por 16% do PIB nacional, possuindo uma economia
bastante diversificada, seja através da agropecuária e extração mineral ou até
mesmo o setor industrial, com destaque nas áreas têxteis, automobilística e
agroexportador.
Apesar
dos sulistas disporem de centros de pesquisas, atualmente a região vem sofrendo
com o agravante de alguns problemas ambientais e desastres naturais, entre
esses podemos destacar: o la niña grande causador da estiagem, os tornados e a
arenização no estado do Rio Grande do Sul.
Porém
esses fatores não ofuscam o esplendor do Sul, que encanta a todos com suas
lindas paisagens e povo hospitaleiro.
6 REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Regina. GUIMARÃES, Raul
Borges. TERRA, Lygia. Espaço Econômico e
Dinâmicas Regionais. 1ª ed. Editora Moderna. São Paulo, 2010.
BRASIL ESCOLA. Região Sul. Disponível em : <www.brasilescola.com/brasil/regiao-sul.htm>
Acesso em 10/05/2014.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Disponível em :< www.ibge.gov.br/> Acesso em 12/05/2014.
MENDES, Ivan Mendes. TAMDJIAN,
James Onnig. Geografia Geral e do
Brasil.1ª ed. São Paulo, 2005.
SUA PESQUISA. COM. Região Sul Dados Geográficos, Físicos e
Econômicos. Disponível em : <www.suapesquisa.com/geografia/regiao_sul.htm>
Acesso em 12/05/2014.
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